Essas fraturas ocorrem na região proximal do fêmur e o mecanismo de trauma é o mesmo das fraturas de colo femoral. Acontecem por quedas da própria altura e trauma direto sobre a região do quadril.
Acometem indivíduos idosos e possuem a característica de serem cerca de 10 anos mais velhos que os pacientes com fratura do colo femoral. Isso se deve, pois a região trocantérica possui mais maciço ósseo e em caso de distúrbio na densidade óssea, a osteoporose necessita de mais tempo de doença para afetar essa região.
Após a fratura, torna-se impossível caminhar, devendo o paciente ser removido à uma emergência ortopédica para correto atendimento.
Em geral são tratadas com placas e parafusos ou hastes intramedulares, ficando a critério do cirurgião escolher. Ele levará em conta sua experiência e o padrão de fratura do paciente. Fraturas estáveis podem ser tratados com ambos os implantes, porém em fraturas instáveis dá-se preferência à haste intramedular.
Em sua grande maioria evoluem bem, com o paciente podendo pisar no chão já no pós-operatório imediato. Em casos de falha do implante, a prótese do quadril se faz necessária.